quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

“EU SOU, PORQUE NÓS SOMOS!”


Um antropólogo estudava os usos e costumes de uma tribo na África, e porque ele estava sempre rodeado pelas crianças da tribo, decidiu fazer algo divertido entre elas; Conseguiu uma boa porção de doces na cidade e colocou todos os doces dentro de um cesto decorado com fita e outros adereços, e depois deixou o cesto debaixo de uma árvore.
Aí ele chamou as crianças e combinou a brincadeira, que quando ele dissesse “já”, elas deveriam correr até aquela árvore e o primeiro que agarrasse o cesto, seria o vencedor e teria o direito de comer todos os doces sozinho.

As crianças se posicionaram em linha, esperando pelo sinal combinado.

Quando ele disse “Já!”, imediatamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo juntas em direção do cesto. Todas elas chegaram juntas e começaram a dividir os doces, e sentadas no chão, comeram felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e indignado perguntou por que elas tinham ido todas juntas, quando só uma poderia ter tido o cesto inteiro.
Foi ai que elas responderam: - “UBUNTU!!!” “Como um só de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?“
UBUNTU significa: - “EU SOU, PORQUE NÓS SOMOS!”
Às vezes a gente pensa que vem pra África pra ensinar a eles, quando na verdade a gente tem muito do que aprender com eles.

“Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábio aos seus próprios olhos.” (Romanos 12:15.16)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O Destino da Felicidade

“Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menino-teimoso que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço.”
Caio Fernando Abreu.

Uma história de Amizade

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender.E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.” (Nelson Mandela)

Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula.
Seu nome era Kyle.
Parecia que ele estava carregando todos os seus
livros.
Eu pensei: ‘Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-Feira? Ele deve ser mesmo um C.D.F’!
O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho..
Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle.
Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão.
Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos.
Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos.
Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: ‘Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria’. Kyle olhou-me nos olhos e disse: ‘Hei, obrigado’!
Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava.
Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular.
Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal.
Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele.
Meus amigos pensavam da mesma forma.
Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse:
‘Diabos, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!’.
Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade.
Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C..D.F.
Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.
No dia da Formatura Kyle estava ótimo.
Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola.
Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos.
Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam!
Às vezes eu até ficava com inveja.
Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: ‘Ei, garotão, você vai se sair bem!’
Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse:
-’Valeu’!
Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso:
‘A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar. Vou contar-lhes uma história:’
Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa.
Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.
‘Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!’ Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza.
Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão.
Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia.
Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.
Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma.
PROCURE O BEM NOS OUTROS!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Dinâmica: Artista


Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 minutos.
Material: Lápis e papel.
Descrição: O dirigente pede para os participantes fecharem os olhos. Peça a cada participante que desenhe com os olhos fechados uma:
- Casa
- Nessa casa coloque janelas e portas.
- Ao lado da casa desenhe uma arvore.
- Desenhe um jardim cercando a casa, sol, nuvens, aves voando.
- Uma pessoa com olhos, nariz e boca.
- Por fim peça para escreverem a frase a baixo:
- SEM A LUZ DE DEUS PAI, DEUS FILHO, DEUS ESPÍRITO SANTO, TUDO FICA FORA DO LUGAR.
Peça para abrirem os olhos e fazer uma exposição dos desenhos passando de um por um.
Comentário: Sem a luz e a presença do Pai, toda obra sai imperfeita. Deus é única luz. Sem ela só há trevas.

No Mesmo Barco


A Empresa enviou seus 12 gerentes para um treinamento outdoor, onde uma das tarefas era cruzar um rio. O facilitador pediu então para que o eles se dividissem em três grupos de quatro pessoas. Foram então criados os grupos A, B e C.
O grupo “A” recebeu quatro tambores grandes e vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.
O grupo “B” recebeu dois tambores grandes, uma tora e um rolo de barbante.
Já o grupo “C” não recebeu recurso nenhum para cruzar o rio; eles foram orientados a usar recursos da natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio ou na floresta.
Em seguida, o facilitador deu uma única instrução: Todos deveriam atravessar o rio em menos de quatro horas.
O grupo “A” não levou mais do que uma hora pra construir uma maravilhosa jangada. Em meia hora atravessaram o rio e chegaram em segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio, observando os outros grupos em sua luta desesperada para buscarem uma solução.
O grupo “B” teve um pouco mais de dificuldades, demorou um pouco mais, porém também atravessou o rio.
Enquanto o Grupo “C” tentava atravessar o rio com os poucos recursos que tinham, os oito gerentes que já haviam chegado ao outro lado quase desfaleciam de tanto rir.
O Grupo “C’ se agarrou a um emaranhado de galhos e tentavam mover-se em direção ao outro lado, porém a correnteza os levava rio abaixo. Somente reunindo todas as  forças que lhes restavam, foi que o último membro do grupo “C”, o gerente de Logística, todo arranhado e com os óculos quebrados, conseguiu atingir a margem, 200 metros rio abaixo.
Após observar tudo o que acontecera, o facilitador do treinamento perguntou:
- Então, como vocês se saíram?
O grupo “A” respondeu em coro:
- Nós vencemos! Nós vencemos!
O facilitador então responde:
- Penso que vocês não entenderam bem. Vocês não foram solicitados a competir e vencer os outros. A tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio em menos de quatro horas! Essa era a meta.

Esta é uma situação muito comum nas empresas. Seus colaboradores estão mais preocupados em mostrar que são melhores que os outros, ao invés de empenhadas no bem comum e focadas nos objetivos da companhia. É cada um por si.
Precisamos parar de encarar a vida como um jogo, e as pessoas como adversários. Passaríamos a ter uma melhor compreensão dos problemas alheios e encontraríamos muito mais conforto e amizade no abraço de cada um.
O maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida!
Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés de revidar! É difícil, mas é possível e extremamente gratificante.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A Força da Humildade

A Força da Humildade Nestes tempos globalizados em que vivemos, a palavra humilde teve seu significado distorcido para pobreza de espírito, ignorância, fraqueza. Sentidos que, na realidade, ela não possui. A palavra humilde vem do latim humile e, etimologicamente, quer dizer baixo, rente com a terra. Segundo os hebreus, humildade é modéstia e reconhecimento, oriunda da palavra hebraica \"hoda\'a\", que significa dizer \"muito obrigado\" a Deus. A humildade, ao contrário do que muitos pensam, não é depreciar a si mesmo, nem a ignorância com relação ao que somos, mas justamente o inverso; é o conhecimento exato do que não somos; é a aceitação plena dos próprios defeitos e qualidades sem a necessidade de invocar a vaidade. Na natureza, como todos sabem, tudo se transforma. Temos um grande exemplo de humildade quando as folhagens, frutos, animais mortos e troncos se decompõem, voltam para a terra em forma de adubo orgânico, nutrindo toda a vida à sua volta. Sob este prisma, cada um de nós, um dia, terá com certeza a sua oportunidade de ser humilde. Mas no dia a dia, a verdadeira humildade é vista apenas nos processos de autoconhecimento avançados; é aquela em que o homem tem consciência plena de quem ele é – das suas habilidades, das suas qualidades e defeitos –, compreende, assim, a natureza da sua inferioridade, reconhece seus limites, mas isto não o aflige; ele se esforça para atingir a excelência na busca incessante de seu aperfeiçoamento físico, mental e espiritual. Praticando no dia a dia A humildade é a coragem de assumir que \"posso estar errado\" e exige a responsabilidade de aprender com as experiências e conhecimentos disponíveis ao seu redor. Segundo a filosofia judaica, se a tolerância é o motor da vida, a humildade é o seu combustível. Juan Luis Lorda, professor de Antropologia na Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra na Espanha, diz que quem ama a verdade, procura formar a consciência: conhecer os princípios morais, pedir conselho a pessoas corretas e com experiência; não considerar humilhante que nos corrijam. De fato, os outros observam-nos de fora e com mais objetividade do que nós mesmos. Também é preciso tirar experiência dos próprios atos, examinar-nos com freqüência (diariamente) e corrigir os erros. É preciso ser humilde para reconhecer os erros e retificar, mas isso nos dará uma grande sabedoria, e capacidade de ajudar os outros também. Sendo assim, o autoconhecimento é a base da humildade. E um exemplo inverso disso é a declaração do jogador de futebol, o Português Cristiano Ronaldo no final de 2008, "Eu sou o Primeiro, o segundo e o terceiro melhor jogador de futebol do mundo". Quantos supostos Cristianos Ronaldos nós conhecemos na empresa e no mundo, aqueles que acham que resolvem tudo sozinhos. Experimente colocá-lo num jogo onde somente ele integrasse o time. Humildade é trabalho em equipe, é reconhecer que o outro é também peça fundamental do seu sucesso. Também é aceitar que você não é perfeito tanto quanto o outro e por isso pare de julgar indiscriminadamente as pessoas ao seu redor, existem pessoas que nunca estão satisfeitas com nada, são eternas caçadoras de falhas e erros, li em uma revista certa vez, a seguinte declaração: "Caso você encontre quaisquer erros nesta revista, por favor, lembre-se que eles foram colocados ali de propósito. Tentamos oferecer algo para todos. Algumas pessoas estão sempre procurando erros e não desejamos desapontá-las". Como desenvolver a humildade? Segue algumas atitudes diárias que desenvolvem a humildade: 1 - Admitir que você não é o dono da verdade e que não sabe tudo. 2 - Ouvir os outros com atenção, pois qualquer pessoa pode lhe ensinar alguma coisa. 3 - Não confundir humildade com humilhação; 4 - Coragem! Humildade não é para covardes e fracos, somente os fortes conseguem ser humildes. 5 - Enxergar os pontos fortes e não somente os fracos das pessoas ao seu redor. 6 - Ter sensibilidade para perceber e disponibilidade para servir.

O VERDADEIRO MENDIGO


Entrou na loja com naturalidade, como se estivesse bem à vontade. Ele até que poderia estar, mas eu é que fiquei constrangido com a presença ali de pessoa tão diferente das demais. Afinal, estávamos numa das melhoras lojas de frutas e verduras da cidade. E definitivamente ali não era lugar para um esmoler vir perturbar os fregueses.


Os proprietários nem deviam permitir esse tipo de gente aqui dentro, pensei. E aguardei a mão estendida quando o velho aproximou-se de mim * chapéu de palha, calça suja e curta, chinelo velho. E como garantia suprema de que estava certa a minha imediata avaliação, ele era corcunda, o que lhe obrigava a andar bastante curvado e amparado numa bengala. A imagem perfeita e acabada de um pobre miserável.
Mas o ancião passa por mim sem dirigir-me palavra * para decepção do meu ego orgulhoso, já preparado para lhe negar a imaginada ajuda. Não demorei a me recompor intimamente, usando a desculpa de que 'pelo menos ele foi perturbar outro'. E esqueci.
Não se passam três minutos e lá o velho entra novamente no meu campo visual * e nas minhas confabulações. Só que agora ele tinha nas mãos algo que não pesava nem duzentas gramas, mas que atingiu como uma pedra os meus pensamentos: um molho de coentro.
Percebi de imediato a brutalidade das minhas conclusões. Ali estava um freguês como outro qualquer, aliás * por que não dizer? * como eu mesmo! E o homem encaminha-se para o caixa, entra na fila, tira do bolso umas poucas notas amassadas, paga a sua ínfima conta, recebe umas moedinhas de troco e vai embora * embora apenas da loja, pois ficou grudado como cola no meu pensamento.
A situação invertera: o velho saíra da loja com a dignidade de um senhor fazendo compras e me deixara tal qual um mendigo * pobre em nobreza, encurvado por uma consciência pesada como chumbo.
Por que essa mania mesquinha de julgar os outros pela aparência?
Mas eu tenho um consolo: não sou exceção. Pena que é um consolo típico dos vencidos * mas serve. O ser humano é um julgador inveterado. E diga-se, um péssimo julgador, pois está sempre errando. Até quando desprezaremos as experiências que comprovam a altíssima probabilidade de avaliarmos errado?
Se ouvíssemos mais a advertência da Bíblia, 'Não julgueis para que não sejais julgados', certamente teríamos muito menos do que nos arrepender.
Mas a fugaz passagem do velhinho me deixou com outra 'batata quente' na cabeça: e se ele fosse mesmo um mendigo? Por que sentir-me indignado com a sua inocente presença na mesma loja em que eu estava? E por que me vingar com um sêco NÃO quando ele me viesse pedir uma esmolinha? Dureza, muita dureza. E uma infinita distância dAquele que se compadecia das pessoas porque eram como ovelhas que não tinham pastor...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A Ratoeira


Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. 
Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. 
Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos: 
"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa." 
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse: 
"Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda." 
O rato foi até o porco e disse a ele: 
"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira." 
"Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces." 
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela disse: 
"O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!" 
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. 
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa. 
A cobra picou a mulher. 
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. 
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. 
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. 
Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e muitas Pessoas vieram visitá-la. 
Muita gente veio vê-la o fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo. 
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.