quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Quando me amei de verdade


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.

E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome...
Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento .

Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável ... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.

De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.

Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.

Descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro.

Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez.
Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Isso é.... Saber viver!!!

"Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas."
Que a sua vida seja um constante aprendizado.
(Charles Chaplin)

O sapo e o boi



Há muito, muito tempo existiu um boi imponente. Um dia o boi estava dando seu passeio da tarde quando um pobre sapo todo mal vestido olhou para ele e ficou maravilhado. Cheio de inveja daquele boi que parecia o dono do mundo, o sapo chamou os amigos.

– Olhem só o tamanho do sujeito! Até que ele é elegante, mas grande coisa; se eu quisesse também era.
Dizendo isso o sapo começou a estufar a barriga e em pouco tempo já estava com o dobro do seu tamanho normal.
– Já estou grande que nem ele? – perguntou aos outros sapos.
– Não, ainda está longe!- responderam os amigos.
O sapo se estufou mais um pouco e repetiu a pergunta.
– Não – disseram de novo os outros sapos -, e é melhor você parar com isso porque senão vai acabar se machucando.
Mas era tanta vontade do sapo de imitar o boi que ele continuou se estufando, estufando, estufando – até estourar.

Moral: Seja sempre você mesmo.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Que no próximo ano...


Maurício Louzada
Que o próximo ano seja um ano especial, cheio de conquistas, mas que com cada uma delas venha uma nova percepção do que realmente é ser feliz.
Que você consiga uma casa maior, mas que quase todos os cômodos fiquem vazios por sua família estar unida ao redor de uma única mesa.
Que você compre o carro dos seus sonhos, e descubra que ele pode ficar parado na garagem enquanto você caminha de mãos dadas por um parque.
Que você realize o desejo de comprar uma TV enorme, 3D, com home theater, mas que ela permaneça desligada durante o jantar, para que você possa ouvir como foi maravilhoso o dia da sua família.
Que sua conta bancária esteja satisfatoriamente recheada, mas sobretudo, que você tenha em seu bolso um ou dois reais para comprar algodão doce e saboreá-lo sujando os dedos.
Que você tenha um excelente plano de saúde, mas que se esqueça que ele existe por não precisar usá-lo.
Que você jante em badalados restaurantes para descobrir que a maior chefque existe, cozinha todos os dias dentro da sua casa.
Que sua internet trafegue em altíssima velocidade, mas que sua melhor rede seja aquela pendurada entre duas árvores, onde você possa ouvir os pássaros cantarem.
Que você tenha um smartphone de última geração, mas que não precise usá-lo para dizer às pessoas mais importantes da sua vida o quanto elas são especiais.
Que você tenha um tablet, mas que use mais as pontas dos seus dedos para fazer cafunés do que para mandar e-mails.
Que você possa comprar boas roupas, bolsas e relógios, mas que sua verdadeira marca seja a "inspiração" deixada pelos lugares por onde passará.
E que assim, conquistando tudo o que você sempre quis, você descubra que mais importante do que aquilo que você tem, é o que você faz com tudo o que conquistou.

Sucesso sempre!

COMO SEREMOS NÓS


Alguns são como carrinho de mão: Precisam ser empurrados para trabalhar.
Alguns são como canoa: Só andam a remo.
Alguns são como bateria descarregada: Sem nenhuma energia. nem força.
Alguns são como trailers: Tem que ser puxados.
Alguns são como a bola de futebol: Ninguém sabe a direção que toma.
Alguns são como o papagaio: Precisam de barbante para se conservar em linha.
Alguns são como balão de gás: Vivem cheio de ar e sempre prontos para explodir.
Alguns são como o anúncio de gás neom: Vivem apagando e acendendo.
Alguns são como gatinho: Só estão contentes quando mimados.
Alguns são como o clima: Instáveis e inconstantes.
Alguns são como criancinha: Sem senso de responsabilidade e sem maturidade em seu viver.
Alguns são como o microscópio: Sempre mostrando as faltas dos outros.
Alguns são como o telescópio: Podem ver o trabalho do Senhor a distância.
Alguns são como o nascer do sol: Podem depender sempre dele.
Alguns são como a rocha de Gibraltar: Firmes, constantes e imutáveis.
Que tipo você é?

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O Essencial é invisivel aos olhos


E agora aqui está o meu segredo, um segredo muito simples: é apenas com o coração que uma pessoa pode ver as coisas corretamente. Aquilo que é essencial é invisível aos olhos. Antoine de Saint-Exupery


Você acaba de ganhar um novo dia! Um novo presente que pela graça de Deus se renovou nesta manhã. Você tem mais 24 horas para seguir em frente rumo aos seus alvos, para concluir um projeto, para crescer, para viver e desfrutar. Nas próximas 24 horas, alguém, em algum lugar, tomará uma decisão que irá gerar grandes riquezas. Nas próximas 24 horas, alguém, em algum lugar, irá se apaixonar e esse amor durará por toda a vida. Nas próximas 24 horas, alguém, em algum lugar, fará uma descoberta que poderá transformar este mundo. 



Coisas lindas e fantásticas acontecerão nessas próximas 24 horas. Este é um período de tempo extremamente fértil para ser investido no melhor do seu potencial. Quais são os seus planos? Quais são os seus sonhos? O que você tem planejado? Daqui a 24 horas, qual será a distância que você caminhará em direção ao seu sonho? 



Hoje é o dia propício para uma ação. Se não hoje, quando? Hoje é o dia para estreitar o seu relacionamento com Deus e confiar ainda mais neste incrível Senhor do Universo. Você tem uma excelente oportunidade à sua frente. Ninguém neste mundo tem mais tempo do que você nessas próximas 24 horas. Portanto, comece da maneira certa, neste momento, neste minuto, e tenha um excelente e produtivo dia!



Para Meditação:



Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor. Oseias 6:3

LUTA


“Fracassado é o que deixa de tentar.” 

Encare de frente a sua luta, seja ela qual for, meu amigo. Não se deixe intimidar. A luta é fácil para os que não pararam para examinar-lhe a causa, as dificuldades, refazer o rumo, corrigir o esforço e engrandecer a esperança, desabrochando a potência que é o valor de nossas vidas. 

O pânico embota a mente, bloqueando-lhe as possibilidades de pensar com serenidade. A preocupação exagerada, a ansiedade, são fatores que tornam difícil qualquer ação equilibrada. Desanuvie sua mente e pense que para Deus não há impossível. Não se julgue um fracassado porque as coisas não têm dado certo para você. Quem sabe se não está sendo preparado para tarefa mais importante e de maior responsabilidade para o seu espírito, através das lutas e das quedas que tem levado? O atleta treina muito antes de ser considerado em condições de enfrentar uma competição. Não desanime com as derrotas. Prossiga treinando e perseguindo seu ideal. Assim você deve proceder. Perseverando sempre sem desfalecimento. Algo talvez lhe falte para melhor aproveitamento nas suas investidas. Se você se coloca na condição de autossuficiente, mesmo que às vezes faça uma prece, não se torna consciente dos planos de Deus. Não quer aceitar que não estamos aqui para obter aquilo que queremos, mas o que viemos buscar, e precisamos realmente fazer e aprender. Não sabemos realmente o que buscamos, mas a nossa inabalável confiança na suprema sabedoria deve nos colocar sempre esperançosos e confiantes, certos de que se não nos acovardarmos, mas, ao contrário, colocarmo-nos sempre em ação, fazendo o que nos compete fazer, a coragem, a fé e a esperança nos sustentarão, não nos abandonando nunca, e a nossa luta será vitoriosa.

Bordados da Vida


Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me sentava no chão, olhava e perguntava o que ela estava fazendo. Ela respondia que estava bordando. Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta. Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada, e repetia: "Mãe, o que a senhora está fazendo?"
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos.Eu não entendia nada.
Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava: "Filho, saia um pouco para brincar, e quando terminar meu trabalho eu chamo você e lhe coloco em meu colo. Deixarei que veja o trabalho de minha posição".
Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo: Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outras claras? Por que me pareciam tão desordenados e embaraçados? Por que estavam tão cheios de nós e pontos? Por que não tinham ainda uma forma definida? Por que demorava tanto para fazer aquilo?
Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou. "Filho, venha aqui e sente em meu colo". Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia crer. Lá de baixo parecia tão confuso! E, de cima, eu vi uma paisagem maravilhosa! Então minha mãe disse:
- "Filho, de baixo para cima parecia confuso e desordenado porque você não viu que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo".
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito: "Pai, o que estás fazendo?" Ele parece responder: "Estou bordando a sua vida, filho". E eu continuo perguntando: "Mas está tudo tão confuso Pai, tudo está desordenado. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido. Os fios são tão escuros. Por que não são mais brilhantes?"
O Pai parece dizer: "Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se confie em mim. Eu farei o meu trabalho. Um dia, colocarei você em meu colo, e então vai ver o plano da sua vida da minha posição".
Às vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas. As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo. É que estamos vendo o avesso da vida. Do outro lado, Deus está bordando.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O VESTIDO AZUL


Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela frequentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas. O professor ficou penalizado com a situação da menina. "Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.
Quando acabou a semana, o pai falou: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços?.Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."
Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.
Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com um vestido azul.
Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias. 
Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?
Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência?
Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.
Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.Você acaba de receber um lindo vestido azul.

Faça a sua parte

Os cinco sinos


Era uma vez um hotel chamado Estrela de Prata. O hoteleiro não conseguia fazer a receita cobrir as despesas, embora se esforçasse ao máximo para atrair hóspedes oferecendo um hotel confortável, um serviço cordial e preços razoáveis. Por isto, desesperado, foi consultar um sábio.
- É muito simples. Você deve mudar o nome do hotel.
- Impossível, - retrucou o hoteleiro. - Há gerações ele é Estrela de Prata, assim é conhecido em todo o país.
- Não, - disse o sábio com firmeza. - Agora você deve chamá-lo de Cinco Sinos e, na entrada, colocar uma fileira de seis sinos.
- Seis sinos? Isso é absurdo! De que adiantaria?
- Experimente e verá, - recomendou o sábio com um sorriso.
Então, o hoteleiro experimentou, e eis o que viu: cada viajante que passava pelo hotel fazia questão de entrar para apontar o erro, acreditando que ninguém o notara. Uma vez lá dentro, impressionava-se com a cordialidade dos serviços e ficava para repousar, propiciando ao hoteleiro, desse modo, rendimentos que ele não conseguira por tanto tempo.
Às vezes, o esforço, a persistência e a insistência não são suficientes para levar-nos ao objetivo almejado. É preciso mudar.
Mudar conceitos, a forma de pensar, a forma de agir. Mudar o caminho traçado.

O pequeno peixe


Era uma vez, um lindo aquário, enorme, onde havia muitos peixes de vários tipos e tamanhos.


Na parte de cima do aquário estavam os peixes maiores, pois quando a comida caía na água eram os primeiros a comer. Então os peixes de cima estavam sempre satisfeitos, nunca lhes faltava comida.



Na parte intermediária estavam os peixes de porte médio, havia para eles muita comida ainda, que os grandes peixes da parte de cima não comiam, mas não tinha tanta comida assim para que pudessem ficar grandes.

Na parte de baixo estavam os pequenos peixes. A comida que eles tinham para comer mal dava para deixá-los vivos, pois era a sobra dos peixes de cima.

No meio desse ambiente nasceu um pequeno peixe. Ele não se conformava com aquela situação, e começou a nadar pelo aquário, foi quando encontrou um pequeno buraco e ficou pensando onde aquele buraco iria levá-lo. Tinha uma grande esperança de mudar aquele quadro onde nasceu. O pequeno peixe então resolveu passar pelo buraco e ver onde ia parar.

Encontrou um fio de água que o levou para um ralo, do ralo caiu em um encanamento, e foi parar em um rio. Observou aquele lugar e viu que era maravilhoso, não faltava comida, tinha espaço suficiente para nadar e ir onde quisesse. Mas o pequeno peixe pensou em seus amigos do aquário e resolveu voltar para falar a respeito do lugar maravilhoso que encontrou.

Voltou ao aquário e começou a falar com todos sobre o lugar maravilhoso que havia encontrado. Todos os peixes ficaram curiosos e questionaram o que deveriam fazer para chegar a esse local. Foi quando o peixinho falou:

Os peixes grandes da parte de cima, deverão mudar de lugar, terão que vir para a parte de baixo, para perder peso e assim poder passar pelo pequeno buraco. Os peixes da região intermediária, deverão se alimentar menos, para perder um pouco de peso também. E os peixes de baixo, deverão se alimentar um pouco mais para obter forças para seguir viagem.

A confusão dentro do aquário começou, muita discussão, muita discórdia, e começaram a se revoltar contra o pequeno peixe. Depois de muita briga os peixes tomaram uma decisão, resolveram matar o peixinho que havia causado tanto transtorno àquele lugar.

Conclusão: Quantos de nós não" matamos" todos os dias as ideias, os conselhos, as opiniões, apenas porque não queremos mudar a forma com que estamos acostumados a viver e a agir? Até quando nossas resistências irão nos impedir de conhecer as coisas maravilhosas que estão apenas à espera de um pouco de humildade? Pense no quanto você tem sido resistente com a sua vida...

Mensagem de Natal


Natal ... tempo de luz
 
Jesus nasceu para salvar a humanidade.
Ele veio ao mundo para ser a luz que ilumina nosso caminho.
Uma luz que se propaga, dissipa as trevas e nos leva a compreender
melhor o sentido de nossa existência e o valor da nossa história.
 
Natal ... tempo de agradecer
 
Na fragilidade de uma criança, o Verbo se encarnou
no seio de Maria e veio iluminar a nossa fé.
Natal é tempo de viver este grande mistério e
agradecer a manifestação do amor Divino que por meio de
seu Filho veio trazer aos homens esperança, paz e amor.
 
Natal ... tempo de contemplar
 
Seguindo o exemplo dos reis magos e pastores,
somos chamados a contemplar o Menino Deus no presépio,
e a reviver o nascimento de Jesus abrindo o nosso
coração e a nossa mente ao mistério da vida!
 
Natal ... tempo de acreditar
 
Que vale a pena lutar por um mundo melhor.
Que em meio a tantas guerras, reside a esperança da paz.
Que as pessoas podem se renovar, pois o amor tudo vence.
Que o mundo pode ser transformado por meio do amor doação!
 
Natal ... tempo de olhar

Olhar para nosso interior e rever a nossa vida.
Olhar para trás e agradecer as bênçãos de Deus.
Olhar para o futuro e fazer planos, traçar metas, acreditar.
Olhar para o lado e solidarizar-se partilhando emoções e vivendo o amor.
Olhar para o alto e lembrar que somos filhos do Altíssimo.
Enfim, é tempo de olhar para a vida com esperança e fé!
 
Que neste Natal ...
 
O Menino Deus venha habitar em nosso coração,
e renove em nós os sentimentos de alegria, fé,
amor e esperança para que possamos construir um mundo
onde reine a paz, a justiça e a fraternidade!

FELIZ NATAL!
 
“Eis que vos anuncio uma Boa Nova que será alegria para todo o povo.
Hoje vos nasceu na cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor”

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A galinha


Numa granja uma galinha se destacava entre todas as outras por sua coragem, espírito de aventura e ousadia. Não tinha limites e andava por onde queria. 


O dono, porém, não apreciava estas qualidades e estava aborrecido com ela. Suas atitudes estavam contagiando as outras, que achavam bonito este modo de ser e já a estavam copiando. 



Um dia o dono fincou um bambu no meio do campo, arrumou um barbante de aproximadamente 2 metros e amarrou a galinha a ele. Desse modo, de repente, o mundo tão amplo que a ave tinha foi reduzido a exatamente onde o barbante lhe permitia chegar. Ali, ciscando, comendo, dormindo, estabeleceu sua vida. Dia após dia acontecia o mesmo. De tanto andar nesse círculo, a grama que era verde foi desaparecendo e ficou somente terra. Era interessante ver delineado um círculo perfeito em volta dela. Do lado de fora, onde a galinha não podia chegar, a grama verde, do lado de dentro só terra. 



Depois de um tempo o dono se compadeceu da ave, pois ela que era tão inquieta e audaciosa, havia se tornado uma pacata figura. Então cortou o barbante que a prendia pelo pé e a deixou solta. 



Agora estava livre, o horizonte seria limite, poderia ir onde quisesse. Mas, estranhamente, a galinha mesmo solta, não ultrapassava o limite que ela própria havia feito. Só ciscava e andava dentro do círculo, seu limite imaginário. Olhava para o lado de fora, mas não tinha coragem suficiente para se "aventurar" a ir até lá. Preferiu ficar do lado conhecido. Com o passar do tempo, envelheceu e ali morreu. 



Quem sabe esta história traz à memória a vida de algum conhecido. Nasce livre, tendo somente seus desejos como limite, mas as pressões do dia-a-dia fazem com que aos poucos seus pés fiquem presos a um chão que se torna habitual pela rotina. Olha para além do limite, que ele mesmo cria, com grande desejo e alimentando fantasias a respeito do que lá possa haver. Mas não tem a coragem para sair e enfrentar o que é desconhecido. Diz: "Sempre se fez assim, para que mudar? Ou meu avô, meu pai sempre fizeram assim, como eu iria mudar agora?" 



Há pessoas que enfrentam crises violentas em suas vidas, sem a coragem de ir à frente e tentar algo novo que seja capaz de tirá-las daquela situação. Admiram que tem a ousadia de recomeçar, porém, eles próprios, queixando-se e lamentando-se, buscam algum culpado e vão ficando no lugar, dentro do limite o qual só existe na sua imaginação. 



As características do mundo sempre foram prestigiar aqueles que inovam, criam ou provocam situações que chamem a atenção. O segredo do sucesso está na criatividade. Criar significa pôr em prática alguma coisa que não existe. Arriscar significa correr risco de perdas. Isto é fato, mas como se poderá saber o final da história se não se caminha até o fim?

Lindas Mãos


À beira de um riacho, algumas mocinhas conversavam, contando vantagens de suas lindas mãos. Uma delas mergulhou as mãos na água cintilante, e as gotas que caíam de suas palmas até pareciam diamantes.
- Olhem como minhas mãos são lindas! A água corre nelas como jóias preciosas – disse ela, levantando as mãos para as outras admirarem.
Eram muito macias e brancas, pois a única coisa que fazia com elas era lavá-las em água limpa e fria.
Outra mocinha correu para colher morangos e esmagou-os nas palmas das mãos. O suco escorreu pelos dedos como vinho pisado, até os dedos ficarem rosados como o céu ao sol nascente.
- Vejam que lindas mãos as minhas! O suco de morango escorre por elas como vinho – disse ela, levantando as mãos para as outras admirarem.
Eram muito rosadas e macias, pois a única coisa que fazia com elas era lavá-las com suco de morango todas as manhãs.
Outra mocinha colheu violetas e esmagou-as nas mãos, até ficarem muito perfumadas.
- Olhem que lindas as minhas mãos! São perfumadas como as violetas dos bosques da primavera – disse ela, levantando as mãos para que as outras admirassem.
Eram muito macias e brancas, pois a única coisa que fazia com elas era lavá-las com violetas todas as manhãs.
A Quarta mocinha não mostrou as mãos, deixando-as no colo. Uma velha veio andando pela estrada e parou perto das mocinhas. Elas lhe mostraram as mãos, perguntando quais eram as mais belas. Para cada uma, ela balançou a cabeça e depois pediu para ver as mãos da última mocinha, que as mantinha no colo. Ela levantou as mãos timidamente.
- Hum, estas mãos estão bem limpinhas – disse a mulher – , mas estão endurecidas pelo trabalho. Estas mãos ajudam os pais lavando a louça, varrendo o chão, limpando as janelas e semeando a horta. Estas mãos tomam conta do bebê, levam chá quente para a vovó e ensinam ao irmãozinho menor como empilhar os toquinhos e empinar pipa. Sim, estas mãos andam muito ocupadas fazendo da casa um lar feliz, cheio de amor e carinho.
Então a velha remexeu no bolso e retirou um anel de diamantes, com rubis mais vermelhos que o morango e turquesas mais azuis que as violetas.
- Tome, use este anel, querida. Você merece o prêmio pelas mais belas mãos, pois são as mais úteis.
E a mulher desapareceu, deixando as mocinhas sentadas à beira do riacho.

Os últimos três desejos de Alexandre, o Grande

Um belo texto para você refletir.


Conta-se que quando estava à beira da morte, Alexandre, o Grande convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:
1-) Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2-) Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas);
3-) Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão: à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos incomuns, perguntou a Alexandre quais as razões para tal desejo. Alexandre explicou:
1-) Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2-) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3-) Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

A Verdade, a Mentira, o Fogo e a Água

Há muito tempo, a Verdade, a Mentira, o Fogo e a Água estavam viajando e chegaram a um rebanho de gado. Discutiram o assunto e chegaram à conclusão de que seria melhor dividir o rebanho em quatro partes iguais para que cada um pudesse levar consigo uma quantidade igual de animais.
Mas a Mentira era gananciosa e arquitetou um plano para ficar com uma parte maior.

- Ouça o meu conselho – sussurrou ela, puxando a Água para um canto. – O Fogo está planejando queimar toda a relva e as árvores das suas margens para conduzir seu gado pelas planícies e ficar com os animais para si. Se eu fosse você, acabaria com ele logo agora, e assim repartiríamos a parte dele entre nós.

A Água foi tola o suficiente para acatar o conselho da Mentira e lançou-se sobre o Fogo, apagando-o.
E a Mentira dirigiu-se em seguida para a Verdade, sussurrando-lhe:
- Veja só o que fez a Água! Acabou com o Fogo para ficar com o gado dele. Não deveríamos associar-nos a alguém assim. Deveríamos pegar todo o gado e partir para as montanhas.
A Verdade acreditou nas palavras da Mentira e concordou com seu plano. E, juntas, levaram o gado para as montanhas.
- Esperem por mim – disse a Água, correndo no seu encalço, mas é claro que não conseguiu correr morro acima. E foi deixada para trás, no vale.
Ao chegarem no topo da montanha mais alta, a Mentira virou-se para a Verdade e pôs-se a rir.
- Consegui enganá-la, sua idiota! – disse ela, soltando uma risada estridente. – Agora você vai me dar todo o gado e será minha escrava, ou eu a destruirei.
- Ora essa! Você me enganou – admitiu a Verdade. – Mas eu jamais serei sua escrava.
E as duas brigaram; e enquanto se batiam, os trovões ecoavam pelas montanhas. As duas se agrediram como o quê, mas nenhuma conseguiu destruir a outra.
Acabaram decidindo chamar o Vento para decidir quem seria a vencedora da disputa. E o Vento subiu a montanha a todo velocidade, e escutou o que ambas tinham a dizer. E por fim falou:
- Não me cabe apontar a vencedora. A Verdade e a Mentira estão fadadas à disputa. Às vezes, a Verdade ganhará; outras vezes a Mentira prevalecerá; neste caso, a Verdade deverá se erguer e tornar a lutar. Até o fim do mundo, a Verdade deverá combater a Mentira e jamais buscar o descanso ou baixar a guarda; caso contrário, será aniquilada para sempre.
Assim é que a Verdade e a Mentira continuam lutando até hoje.

O homem que não se irritava


Em uma cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.
Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.

Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.

Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, da qual o homem gostava muito.

A garçonete chegou próximo a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa de servir.

Mas ela serviu todos os demais, e quando chegou a vez dele, foi para outra mesa.

Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.

Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.

Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos o observavam discretamente, para ver sua reação.

Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse: o que o senhor deseja?

Ao que ele respondeu, naturalmente: a senhora não me serviu a sopa.

Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o: servi, sim senhor!

Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos...

Todos pensaram que ele iria brigar... Suspense e silêncio total.

Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente: a senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!

Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.